Forte Defensor Perpétuo

Forte Defensor Perpétuo - Paraty - RJ

Este é o único Forte que ainda existe em Paraty. Chega-se a ele subindo o morro a pé num agradável caminho cercado de mata. No percurso e já no alto do Forte é possível se ter uma belíssima vista de Paraty e a sua Baía.

A construção onde funciona o Museu do Forte Defensor Perpétuo foi erguida em 1793, no primeiro núcleo de povoamento da cidade de Paraty, então chamada Vila de São Roque. O forte foi construído com o intuito de proteger o escoamento do ouro da Estrada Real, bem como a produção de açúcar da região.

Com o declínio econômico de Paraty, o Forte ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.

Em 1836, passou por novas obras, para maior comodidade da guarnição, inicialmente de Milícia e depois do Exército. Posteriormente o sistema defensivo da baía de Paraty passou por melhorias e chegou a integrar seis fortificações.

Em 1957, foi autorizada a sua transferência da jurisdição do Ministério da Guerra para o da Educação e Cultura. Nos anos 60, foi restaurado pelo IPHAN e esteve sob administração da 6ª Diretoria Regional (depois Coordenadoria e Superintendência Regional).

Na década de 70, após as obras de restauração empreendidas pelo IPHAN, sob a coordenação do arquiteto Edgar Jacintho da Silva, o monumento foi aberto à visitação, com a montagem da exposição “Referência Documental acerca da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty”, no Quartel da Tropa, com réplicas de documentos, mapas e alguns objetos.

Atualmente, o museu está sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.

Seu espaço interno e na área externa muitas vezes é cenário de eventos e shows que acontecem na cidade.  

Acervo

Ao acervo do forte estão integradas peças autênticas, confeccionadas na Grã-Bretanha, como os canhões do tipo (padrão) “12 Tiros”, que atirava uma bala pesando aproximadamente 6kg, alçando 2.000 metros de distância, usando 2kg de pólvora.

Eles foram amplamente usados no mar e na terra entre 1730 e 1860. Os canhões com a sigla “GR” no primeiro reforço, e o que tem uma flecha grande para cima, provavelmente foram fabricados pelo governo britânico em 1739. O canhão contendo uma coroa e a letra “P”, provavelmente projeto pelo governo português, foi fabricado pela empresa Carron (trabalhos com ferro) na Escócia, em 1796. Essa empresa, pioneira em engenheiros nesse ramo, foi fundada em 1759 e ainda está em atividade.

Também fazem parte do acervo as “tachas” ou “caldeirões” para produção de açúcar, com a inscrição “Low Moor”. próxima à cidade de Bradford, no norte da Inglaterra, cuja produção foi iniciada em 1789, e outras peças oriundas de fazenda na região de Paraty-Mirim, como o tronco de escravos e tambores de Jongo, utilizados no período colonial.

Visitação

Av. Orlando Carpinelli, 440, Pontal, Paraty-RJ

Segundas-feiras: das 08h30 às 12h e das 14h às 17h30
Terças-feiras: fechado para manutenção
Quartas a sextas-feiras: das 08h30 às 12h e das 14h às 17h30
Sábados, domingos e feriados: das 09h às 12h e das 14h às 17h

 

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